segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Tenho a certeza de que não existe Deus nem Inferno, mas o olhar das máscaras assusta-me, talvez exista Purgatório: é um lugar de espera e nós estamos sempre à espera de alguma coisa. De onde vem este eco? Não sei, parece-me que vem de dentro do teu corpo, talvez o teu interior esteja completamente vazio, não digas disparates! Porquê? Já viste a tua alma, o teu carácter, a tua personalidade? Achas que ocupam algum lugar no teu corpo? Isso não são órgãos, o meu coração, os pulmões, o fígado: como respiraria, como circularia o meu sangue sem eles; estão, asseguro-te, dentro de mim, sinto-os, obviamente não estou vazio. Esta é uma discussão inútil, mas as máscaras continuam a assustar-te e eu não escondo o meu desconforto por vê-las aqui.
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"...nem os reis iriam para o céu sem levar com eles os ladrões, nem os ladrões iriam para o inferno sem arrastar com eles os reis.", Padre António Vieira, 1641
Se há tantas sensações inexplicáveis, como não haver mundos paralelos?
ResponderEliminarMistérios à parte, o poema é muito bom.
Abraços.
Obrigado e o meu apreço pelo comentário, Lara.
ResponderEliminarolá amigo Edu
ResponderEliminarouvi o teu eco e vim
agradeço teu comentario sempre.
de conforto para mim..
obrigado bom fim de semana ..